Será que devo abrir uma startup ?

Nesse sentido, primeiramente, o que são startups ?

Estamos na Era da Informação. Novas tecnologias surgem a todo momento, enquanto outras mais antigas vão perdendo relevância. Assim, surgem as startups.

Pequenas empresas caracterizadas pela inovação disruptiva, com capacidade e intenção de escalar o seu modelo de negócios para um público gigante, mesmo estando em um ambiente de extrema incerteza. Facebook, Uber, Google, Apple e muitas outras empresas de referência mundial foram startups. Parece interessante, financeiramente atrativo e visionário… Afinal, quem não quer ser milionário?

Premissas de uma startup

– Inovação disruptiva: O problema do cliente é resolvido por meio de uma revolução (o que não é sinônimo de tornar mais complexo) de mercado com uma proposta de valor única e assertiva.

– Repetível: O modelo de negócios precisa ser facilmente repetível em diversas outras unidades de negócio, para que a expansão seja rápida o bastante.

– Escalável: Não confunda crescimento com escala. Escalar é uma forma singular de crescimento, na qual se aumenta o volume de vendas e clientes atendidos sem aumentar os investimentos e o custo fixo proporcionalmente.

– Incerteza: O mundo hoje é V.U.C.A. (Volátil, Incerto, Complexo e Ambíguo), portanto é essencial para uma startup ser muito atenta ao ambiente externo e responder a ele com agilidade e eficácia.

O problema é que a grande maioria das pessoas não entende no que uma startup difere de um empreendimento tradicional, e já adiantando, definitivamente não é o mesmo perfil de empreendedor que se bem – sucede nos dois.

O que distingue um negócio de uma startup?

Iniciaremos pela diferença mais gritante. Primeiro, questione “por que quero abrir um negócio?”. Para ser uma startup, o ideal é que sua resposta esteja ligada a autonomia, inovação e transformação de algum mercado. Uma startup de sucesso deve ter um sonho grande e propósito de resolver um problema pelo menos dez vezes melhor que a solução atual usada pelo seu cliente.

Se deseja apenas ganhar dinheiro, ser dono de uma empresa e um dia ter fama, seria melhor ir pelo caminho mais lento e seguro. Inclusive você pode ser o que chamam de “lifestyle business”, ou “negócio de estilo de vida”, que é o perfil de empresa sem objetivos audaciosos de expansão. Aliás, são a maioria dos empreendimentos no país, incluindo quase todos os negócios familiares.

Ademais, startups crescem de forma exponencial. Ou seja, ao iniciar uma, a expectativa é de escalar ao nível de uma grande empresa em poucos anos. Isso ocorre quando o produto ou serviço trazido pela startup pode ser replicado por uma empresa maior e consolidada em um determinado horizonte de tempo. Entretanto, se o modelo de negócios for bom, criam – se barreiras de entrada para impedir ou retardar esse movimento.

Como mecanismo de defesa principal, startups são ágeis. Conseguem errar e aprender em dias, enquanto uma multinacional demora meses ou até anos, por conta de sua burocracia e hierarquia. Deste modo, experimentos contínuos testam hipóteses que respondem a perguntas como:

– Quem é a minha persona (ou ICP)?

– Ela realmente sente essa dor que estamos tratando?

– Está disposta a pagar pela solução? Quanto?

– Nosso modelo de negócios é sustentável no longo prazo? Dá para escalar e repetir?

– Por meio de qual canal posso atingir mais leads qualificados com menor esforço?

O que devo saber sobre aporte financeiro?

A maioria das startups tenta captar investimentos esperando recrutar melhores equipes, desenvolver tecnologias de ponta e fazer um trabalho de marketing genial. Têm o objetivo de despontar em direção a marcos grandiosos e à escala global, ultrapassando seus concorrentes gigantes e famintos por ideias disruptivas.

Entretanto, investimento tem um custo. Nesse sentido, uma startup tem um compromisso com a aceleração exponencial do crescimento e o retorno aos investidores. Então há dois caminhos para uma startup investida: abrir capital na bolsa ou se vender a uma empresa maior. Ambos demandam crescimento e dedicação de toda a equipe.

Já em uma empresa tradicional, você decide o seu ritmo; se quiser expandir com calma e se tornar uma multinacional em trinta anos, ninguém te contestará.

Quando se cria um negócio comum, como um restaurante, você normalmente tem uma certeza: as pessoas geralmente comem ou pedem delivery. Sendo assim, a sua hipótese de negócio é intrinsecamente pré – validada. Já uma startup supõe uma incerteza.

A realidade é que se deve inovar. Logo, é preciso testar a validade do problema com o seu público – alvo e depois checar se a ideia será bem – vinda. Por fim, formular e comunicar sua proposta de valor clara e diferenciada.

Isso implica em uma complexidade e em uma imprevisibilidade maior à gestão do empreendimento. Portanto, uma startup requer uma validação intensa e desafiadora para mitigar os riscos iniciais e crescer de forma saudável.

Afinal, devo abrir uma startup ou uma empresa comum?

Vale ressaltar que não existe opção melhor que a outra. Ambas podem atingir sucessos exponenciais e mudar o mundo. O objetivo do empreendimento, a velocidade de crescimento e risco são os três principais fatores a se considerar nessa decisão. O principal é entender o estilo de vida você quer levar, já que ter uma empresa, seja startup ou não, demanda um enorme esforço para que dê certo. Você só precisa decidir se quer fazer sua história aos poucos ou se pretende decolar como um foguete e dedicar mais tempo ainda.

Na Ayra Consultoria, ajudamos você a dar seus primeiros passos no empreendimento. Temos projetos de modelagem de negócios, por exemplo, para te auxiliar a colocar sua ideia de empresa no papel de forma inteligente e fundamentada. Porém, sabemos bem que um plano não garante o seu sucesso de implementação. Por isso, fazemos questão de entrar com você e por a mão na massa, dando a partida do que precisar. A validação traz, com dados e comprovações, um grau expressivo de segurança para investir no seu sonho e seguir em frente com maior tranquilidade.

Lembre-se de que nada disso lhe impede de inovar em sua empresa de estilo tradicional. Para isso, nossa Coordenadoria de Novos Negócios tem consultores especializados e capacitados para planejar, com metodologias de inovação como Jobs to be Done, Zones to Win e Design Thinking, e implementar novas soluções criativas centradas no sucesso de seu cliente, seguindo os 6 Princípios da Inovação Radical e da Startup Enxuta.

Por fim, acompanhe as nossas redes sociais para ler materiais como esse! Entre em contato com a gente e tenha a melhor solução para o seu negócio!

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