Validação de produto: o que é e qual a sua importância?

Você sabe o porquê de realizar a validação do produto?

Validação de produto: o que é e qual a sua importância? A validação de produto é fundamental, importante e traz inúmeros benefícios para o seu negócio. Por meio dessa análise, que envolve tanto um processo criativo, quanto analítico, pode-se obter vantagens para o seu empreendimento, como:

  • Tempo – Testar uma solução antes mesmo de desenvolver o produto final.
  • Riscos – Impedir a divulgação de um produto ineficiente ou, por outro lado, com inúmeras funcionalidades que não serão úteis para os usuários.
  • Investimentos – Reduzir ao máximo os gastos financeiros.
  • Incertezas – testes visando melhorias.

Por isso, preparamos um artigo voltado para sanar algumas dúvidas que empreendedores têm a respeito deste processo!

 

Primeiramente, qual a importância de realizar um processo de validação?

Se você é empreendedor(a), provavelmente terá o hábito de viver em brainstorms. Seja em relação ao propósito do seu negócio, seja às inovações no mercado. É nítida a vontade de implementar múltiplas funcionalidades no produto “core business” sem a devida validação. De fato, caso as diversas ideias sejam realmente implementadas, os altos investimentos no produto podem não trazer o retorno desejado para o seu negócio.

É importante ressaltar a necessidade de validar o problema antes de partir para o desenvolvimento do produto. Isso se deve ao potencial de sucesso em negócios que entendem o mercado e o público-alvo e seus problemas antes de testar, de fato, o que vendem.

 

O que é validação do problema e qual a sua importância?

Nessa primeira fase, é importante identificar o propósito do seu negócio conhecido popularmente como “visão”. Dito isso, análises de mercado devem ser realizadas para aumentar a sua percepção do ambiente externo e despertar ideias mais assertivas acerca da solução que a sua empresa pretende desenvolver. Alguns exemplos de análises são de setor, tendências, público-alvo, concorrentes, stakeholders, legalidade, entre outras.

Dentre esses estudos, o mais relevante para o início do seu produto é a análise de público-alvo. Nesse momento é quando há a coleta de dados, identificação e conclusão de quem o seu negócio pretende atingir.

 

Como validar e entender o meu público-alvo?

Visto que um grande passo para a sua empresa é ter clareza dos nichos que atinge, implementar um novo produto decorre de estudos, dados e empatia a respeito do público-alvo. Dessa forma, o resultado esperado da análise deve ser a definição do mercado-alvo e suas dores mais latentes. Isso pode ocorrer por meio de alguns mecanismos, tais como:

  • Análises quantitativas – divulgação de formulários ou enquetes;
  • Análises qualitativas – entrevistas;
  • Validação por meio de Google Ads – resulta em dados dos internautas que mais pesquisaram sobre o tema.

Nos dois primeiros tópicos é importante ressaltar a necessidade de você desenvolver hipóteses sobre o problema. Isso se trata do que se pretende descobrir e sobre hábitos do público entrevistado, antes de realizar as pesquisas. Assim, garante que a primeira versão do seu produto seja minimamente coerente com a realidade dos usuários iniciais.

 

O senso critico no desenvolvimento do seu produto

Além da obtenção dos dados, é fundamental que você desenvolva senso crítico sobre o seu público. Isso envolve não tendenciar as análises para obtenção de dados que facilitem o desenvolvimento da solução. Logo, implica o mapeamento da rotina do público, as dores enfrentadas com maior frequência e gravidade no dia a dia.

Nesse contexto, se trata de depois da conclusão das análises de mercado, quando o problema é oficialmente validado. Ou seja, presente na rotina do público-alvo, dois termos são fundamentais para prosseguir com o processo de validação do produto: problem-solution fit e problem-market fit.

 

O que é Problem-Solution Fit e Problem-Market Fit?

A melhor versão do seu produto ocorre quando são obtidas duas combinações principais: problem-solution fit e problem-market-fit. Os dois termos englobam os encaixes que a sua empresa precisa ter com o problema dos clientes e com o mercado para alcançar o sucesso e reduzir ao máximo as chances de falência.

Primeiramente, o problem-solution fit decorre da combinação entre o problema o qual o seu público-alvo enfrenta e a solução que o seu produto traz. Nesse sentido, esse conceito deve ser a sua maior preocupação em fases iniciais de ideação e validação da sua empresa tradicional ou startup.

O problem-market fit é uma etapa posterior, quando a sua proposta começa a ser testada e validada como ideal para o público-alvo. Isso pode ocorrer em um ciclo de melhorias conhecido como “lean startup”, termo criado por Steve Blank e aprofundado por Eric Ries. Você conhece essa metodologia?

 

Por onde você deve começar a desenvolver o problem-market fit?

Em princípio, você já terá concluído as análises de mercado e terá o problema validado, contemplando o problem-solution fit. Sem dúvidas, a ideia a partir de agora é que o seu negócio traga a solução para o que mais incomoda o público-alvo. Logo, você pode concluir que o seu produto deve funcionar como algo necessário, urgente, e não opcional ou que possua concorrentes mais atraentes e acessíveis no mercado.

Dessa forma, está na hora de desenvolver o seu MVP, Produto Mínimo Viável, responsável por testar se o seu produto é funcional e se sana a dor do público-alvo. Esse termo compreende a metodologia lean startup. No entanto, caso o seu negócio não seja uma startup, continue na matéria porque o conteúdo será muito útil para você também!

 

O ciclo Construir-Medir-Aprender

A fim de rodar de testes, é necessário que você percorra três etapas fundamentais. Conhecidas como “Construir-Medir-Aprender”, o seu MVP (primeira versão mínima do produto) será um protótipo que percorrerá essas etapas e sofrerá melhorias continuas até validar o problem-market fit, ou seja, a sua proposta de valor, a sua solução e o seu modelo de negócios.

  • Construir – Ideação da solução, nada muito elaborado (contém o básico) e resulta no produto.
  • Medir – Rodar testes e colher feedbacks, resulta em dados.
  • Aprender – Estudar os dados e extrair informações, resulta em melhorias.

O principal nessas etapas deve ser colher feedbacks e entender de que forma as funcionalidades testadas podem ser aprimoradas ou excluídas do seu produto.

 

Como você deve colher feedbacks do seu MVP?

Isso ocorre por meio de análises quantitativas, como o número de cliques em cada funcionalidade, ou qualitativa, entrevistando os usuários.

Além disso, é importante planejar métricas de acompanhamento do produto. Nesse sentido, o seu objetivo deve ser melhorá-las a cada ciclo.

O que preciso saber antes de desenvolver o meu produto?

Antes de tudo, tenha em mente que não será um processo rápido e simples. Para que a sua empresa desenvolva um produto novo e que sane as dores do público-alvo, é necessário estar disposto a sair da zona de conforto. No entanto, foque em efetuar etapas que não tendenciem ou manipulem resultados, isso vai garantir que o fit do seu produto com o mercado seja o melhor possível.

Gostou do conteúdo? acompanhe as nossas redes sociais para ler materiais como esse! Entre em contato conosco e tenha a melhor solução para o seu negócio!

Contato

Peça o seu diagnóstico gratuito e saiba como evoluir sua empresa

Outras postagens

Antes de um usuário virar cliente existe um caminho extenso. Por isso, é de extrema

Antes de um usuário virar cliente existe um caminho extenso. Por isso, é de extrema

Antes de um usuário virar cliente existe um caminho extenso. Por isso, é de extrema

Antes de um usuário virar cliente existe um caminho extenso. Por isso, é de extrema

A importância do User Experience (UX) Antes de um usuário virar cliente existe um caminho

A importância da integração entre os membros de uma empresa A integração entre os membros